Page 210 - 9F O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO
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- Abre aí, chefe.










                      - Pra quê? - perguntei.










                      Puxa, meu coração batia tanto que por pouco não me derrubava no chão.
               Queria, pelo menos, estar vestido. É horrível a gente estar só de pijama quando

               acontece um troço desses.










                      - Vamos logo, chefe - Maurice disse. Aí me deu um empurrão, com aquela
               mão nojenta. Quase caí sentado. O filho da puta era forte pra burro. Quando dei
               por mim, os dois já estavam dentro do quarto. Pareciam até os donos daquela
               droga. Ela sentou no peitoril da janela. O Maurice sentou na poltrona e afrouxou
               o colarinho do uniforme de ascensorista. Puxa, como eu estava nervoso.










                      - Pronto, chefe, vai passando a nota. Tenho que voltar pro trabalho.
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