Page 39 - 9F O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO
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- O quê?










                      Ele estava sempre obrigando a gente a dizer as coisas duas vezes.










                      - Isso mesmo. Ninguém ganhou.










                      Dei  uma  olhadela  para  ver  o  que  é  que  ele  estava  fazendo  na  minha
               escrivaninha. Estava olhando o retrato de uma garota com quem eu costumava

               sair em Nova York, Sally Hayes. Ele já devia ter apanhado e olhado aquela droga
               daquele retrato umas cinco mil vezes desde o dia em que o recebi. Quando tinha
               se fartado de mexer numa coisa, punha sempre de volta no lugar errado. Fazia
               isso de propósito, evidentemente.










                      - Ninguém ganhou, não é? Como é que pode?










                      - Esqueci a droga dos floretes e do equipamento no metrô.
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